... é um tema bastante actual e também nos toca a todos os que estamos no modelismo náutico.
No que diz respeito ao peso, penso que é uma dupla desvantagem para os modelos eléctricos. Os modelos pesam aproximadamente o mesmo logo à partida, mas depois de umas voltas ao lago, o modelo a combustão pesa menos. Não só não é mais leve, como continua com o mesmo peso depois de várias voltas.
A poluição deve ser aproximadamente a mesma, mas a dos eléctricos é deslocada do ponto onde está o veículo para o local onde está a produção/depósito de energia/baterias. Acontece que é possível controlar melhor esta poluição.
No geral, o que acho, é que, a grande vantagem dos modelos a combustão - por enquanto - é a autonomia.
Em termos de despesas a médio/longo prazo (só em combustível) não compensa e a velocidade máxima atingida é menor para barcos equiparados.
Outras desvantagens dos barcos a combustão: quando viram ou param, já não navegam mais sem terem que ser resgatados. Claro que isso também acontece aos barcos eléctricos (e por vezes é fatal) mas não é tão frequente.
Desvantagens dos barcos eléctricos: A não impermeabilização (principalmente) do variador traduz-se numa despesa muito superior ao combustível. Se isso acontecer duas vezes num ano, gasto, em números redondos, num variador chinoca de 200Amp (para aviões) €140. Quanto é que isto dá em combustível?
Acho que isto não é uma questão de "vestir a camisola" dos barcos a combustão ou dos eléctricos e defendê-la a todo o custo. Acho que é um tema interessante e longe de estar consensualizado.